terça-feira, 2 de novembro de 2010

Perigo de perda total

Bom dia acompanhantes,

Quero propor a vocês um pensamento... imagine se: a usina nuclear de Angra dos reis explodisse? Paraty seria transformada junto de Angra, numa cidade fantasma. Perderíamos uma relíquia histórica e todo o nosso país seria prejudicado também. Mesmo se essa explosão a usina nuclear possui aspectos negativos, como:
- Os custos de construção e operação das usinas são muito altos;
- Possibilidade de construção de armas nucleares;
- Destinação do lixo atômico;
- Acidentes que resultam em liberação de material radioativo;
- O plutônio 239 leva 24.000 anos para ter sua radioatividade reduzida à metade, e cerca de 50.000 anos para tornar-se inócuo.
Mas também possui aspectos positivos como:
- As reservas de energia nuclear são muito maiores que as reservas de combustíveis fósseis;
- Comparada às usinas de combustíveis fósseis, a usina nuclear requer menores áreas;
- As usinas nucleares possibilitam maior independência energética para os países importadores de petróleo e gás;
- Não contribui para o efeito estufa. 
Já que falei em Angra, vou citar mais algumas coisas.
A Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto é formada pelo conjunto das usinas nucleares Angra 1, Angra 2 e Angra 3, de propriedade da Eletronuclear, subsidiária das Centrais Elétricas Brasileiras - Eletrobrás. São o resultado de um longo Programa nuclear brasileiro que remonta à década de 1950 com a criação do CNPq liderado na época principalmente pela figura do Almirante Álvaro Alberto da Mota e Silva, que lhe empresta o nome.
Além das usinas de Angra 1 e 2, e das obras da Usina de Angra 3, a área da Central abriga ainda 2 subestações elétricas (138 e 500 kV) operadas por Furnas Centrais Elétricas S.A., os depósitos de armazenamento de rejeitos de baixa e média atividade, e diversas instalações auxiliares (prédios de engenharia, almoxarifados, etc).
A potência total das usinas é de 2007 MW, dos quais 657MW em Angra 1 e 1350MW em Angra 2. Adicionalmente está em construção a usina nuclear de Angra 3, com capacidade idêntica a Angra 2 e entrada em operação prevista para 2014.
Nas cercanias da Central existem ainda as vilas residenciais de Praia Brava e Mambucaba, que abrigam os operadores das usinas além de laboratórios de monitoração ambiental, centros de treinamento e hospitais.
Hoje, a energia nuclear representa 17% da energia elétrica mundial. 


Se algum de vocês quiserem saber como é um desastre e quais as suas consequências, o desespero da população e outras coisas comprem o livro "A Nuvem", é uma hstória ficticea mas baseado em Chernobyl, o maiordesastre nuclear do mundo. 
Usina Nuclear de Angra dos Reis

Livro "A Nuvem"



Mapa da distância de Angra à Paraty e outras regiões

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