Nessa postagem irei explicar como é a comunidade do Campinho da Independência.
A comunidade de Campinho da Independência possui cerca de 80 famílias. Foi fundado por três irmãs: Antonica, Marcelina e Luiza. No século XIX, eram escravas que viviam dentro da casa grande da antiga Fazenda Independência. Com o fim da escravidão, as três irmãs receberam terras do senhor e continuaram vivendo onde hoje está localizada a comunidade de Campinho da Independência. Já a construção da rodovia BR-101 (Rio - Santos), entre os anos de 1970 e 1973, trouxe a supervalorização da área em que se encontra a comunidade, Paraty passou a ser foco de interesse de empreendimentos turísticos, e como conseqüência grande parte da população tradicional foi expulsa de suas terras. Foi nessa ocasião que grileiros começaram a tentar se apossar das terras de Campinho. No entanto, a comunidade não aceitou essa expropriação e resistiu. Embora a batalha pela titulação esteja vencida, os quilombolas ainda enfrentam o desafio da auto-sustentação. Ao longo de quase todo o século XIX, a comunidade viveu tranqüilamente da agricultura, caça e extrativismo. Atualmente os moradores de Campinho não realizam mais a caça nem a coleta nas matas ao redor da comunidade. As atividades produtivas da comunidade são a agricultura e o artesanato, feito com taboa, taquara e cipó, é produzido basicamente para a comercialização. Em 2001 foi construída uma casa de artesanato, onde o trabalho fica exposto para venda.
No entanto, muitos moradores ainda continuam tendo que trabalhar nos condomínios de alto padrão localizados próximos à comunidade para completar a renda familiar. As mulheres costumam trabalhar como empregadas domésticas e os homens como caseiros.
Assim, o maior desafio dos quilombolas de Campinho é a busca de alternativas de geração de renda que possam ser desenvolvidas no seu próprio território. É para isso que a Associação de Moradores de Campinho vem lutando.
No entanto, muitos moradores ainda continuam tendo que trabalhar nos condomínios de alto padrão localizados próximos à comunidade para completar a renda familiar. As mulheres costumam trabalhar como empregadas domésticas e os homens como caseiros.
Assim, o maior desafio dos quilombolas de Campinho é a busca de alternativas de geração de renda que possam ser desenvolvidas no seu próprio território. É para isso que a Associação de Moradores de Campinho vem lutando.
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| Foto da comunidade do Campinho da Independência |

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